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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Novo míssil hipersônico russo é capaz de alcançar os EUA em apenas 12 minutos

Em um teste realizado recentemente na Base de Lançamento de Yasny, na Rússia, o míssil hipersônico, RS-28 Sarmat – revelado no mês passado – foi lançado em direção à península de Kamchatka, no estremo leste do país.

De acordo com os funcionários do Kremlin, o teste foi considerado um sucesso e o modelo está sendo projetado para se tornar o maior míssil nuclear da Rússia. O objeto poderia chegar ao Reino Unido em apenas 13 minutos, ou na costa oeste dos EUA em 12, segundo informações do jornal inglês Daily Mail. 
A Rússia revelou fotos arrepiantes de seu maior míssil nuclear, capaz de destruir uma área do tamanho da França no mês passado. Um contrato para a fabricação das armas foi assinado em 2011, e eles devem estar prontos em 2018

As imagens do míssil foram publicadas online por designers da empresa Makeyev Rocket Design Bureau. RS-28 Sarmat pode chegar a uma velocidade máxima de até 7,3 quilômetros por segundo. Ele poderia lançar ogivas de até 40 megatons, consideradas 2.000 vezes mais poderosas do que as bombas que atingiram Hiroshima e Nagasaki em 1945. Se um míssil Sarmat fosse disparado contra Londres, acabaria com a maior parte da Grã-Bretanha, assim como o norte da França, a Bélgica e os Países Baixos.
Segundo relatos, Putin planeja substituir as antigas armas SS-18 do país pelos novos modelos. E a notícia vem em meio a uma série de desentendimentos recentes com o Ocidente, quando Theresa May, primeira-ministra britânica, acusou o presidente russo de “minar esforços” para enfrentar a crise síria. 
No início deste ano, um sistema de mísseis balísticos intercontinentais da Yars RS-24 foi desfilado pela Praça Vermelha durante o desfile do Dia da Vitória, mas não havia sinal do RS-28 Sarmat.

Com 16 ogivas nucleares, o RS-28 Sarmat é capaz de destruir uma área do tamanho da França, além poder viajar sem ser detectado por radares. De acordo com Igor Sutyagin, especialista em capacidade nuclear da Royal United Services Institute de Londres, oficialmente, a ideia apresentada pelo país falava sobre a atualização de armas antigas que já possuem mais de 30 anos. “Então, mesmo se você tivesse as relações mais calorosas do mundo com a OTAN, iria gostar de atualizar seus mísseis”, disse. “Mas, Putin, é claro, está feliz pela situação ter sido retratada como uma jogada agressiva. Ele quer enfatizar sua imprevisibilidade e importância”.

“Ele não só é muito rápido, como também se livra de rotas de voos previsíveis”, disse Sutyagin “É capaz de manobrar todo o caminho, e por isso é terrivelmente difícil para qualquer sistema de defesa antimísseis derrubá-lo”.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que planeja colocar o Sarmat em serviço no final de 2018 ou 2020, quando substituirá o último SS-18. Ainda, relatórios associados a funcionários do Kremlin afirmaram que o país está se preparando para se tornar líder na construção de aviões hipersônicos, uma vez que tem a intenção de produzir uma frota de maquinas aéreas de guerra que poderiam lançar ataques nucleares até mesmo do espaço.

Via Jornal Ciências / Daily Mail

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