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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Egípcios fabricavam cerveja há 5 mil anos

De acordo com novas evidências arqueológicas, a cidade de Tel Aviv, famosa por suas festas noturnas, pode ter começado a cultivar esse status há 5 mil anos. De acordo com pesquisadores, os egípcios fabricavam cerveja naquela que o hoje é a cidade de Tel Aviv, pertencente a Israel.

Arqueólogos estavam realizando escavações de salvamento em uma construção na Hamasger Street quando encontraram 17 covas que eram utilizadas para armazenar a produção, revela um comunicado da Autoridade de Antiquidades de Israel.

De acordo com a imprensa europeia, as covas armazenavam cerâmicas de estilo egípcio, que datam à época da Idade do Bronze, que durou de 3500 a.C até 3000 a.C. “Baseado em escavações realizadas anteriormente na região, nós percebemos que esse local trata-se de um sítio arqueológico da Idade do Bronze. No entanto, essa escavação é a primeira evidência que temos de que os egípcios ocuparam o centro de Tel Aviv naquela época”, disse Diego Barkan, arqueólogo que conduziu a escavação aos cuidados da Autoridade de Antiquidades de Israel.

De acordo com um comunicado, Barkan e sua equipe encontraram centenas de fragmentos de cerâmicas, incluindo pedaços de cerâmicas largas que eram utilizadas para preparar cerveja – uma parte importante da dieta dos egípcios na época. Para criar as cerâmicas, os egípcios utilizavam argila misturada com palha e outros materiais orgânicos. Esse processo não retrata a produção industrial de cerâmica de Israel. Entretanto, alguns vasos semelhantes foram encontrados em outros lugares anteriormente no Egito, explica Barkan.

“Esta também é a evidência mais setentrional que temos da presença egípcia na Idade do Bronze Inicial. Até agora, sabíamos apenas da presença egípcia no norte de Neguev, e nas planícies costeiras do sul. Agora, sabemos que eles também apreciaram o que a região de Tel Aviv tinha para oferecer e que eles também sabiam como preparar e desfrutar uma boa cerveja, da mesma forma que fazem os moradores de Tel Aviv hoje em dia”, concluiu Barkan. 



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