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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Policial trai marido e foge com estuprador após facilitar fuga da prisão

Vasili Magdici, Angela Magdici e Hassan Kiko

Vasili Magdici, de 25 anos, tinha esperanças em ser feliz com sua mulher Angela Magdici, uma policial feminina competente, praticante de kickboxing em Dielsdorf (Suíça).

Ambos haviam se conhecido em um evento do esporte e estavam casados desde 2014. Segundo ele, tudo ia bem até Angela se aproximar de uma mulher turca que se tornou sua melhor amiga. Além de aprender turco, Angela começou a ler o Alcorão, algo que ele nunca imaginaria, já que ambos eram cristãos.

A suspeita de Magdici foi além quando ele notou uma mudança há cerca de cinco meses, passando a suspeitar que havia outro homem na vida dela. Isso ocorreu quando ela recebeu um SMS em árabe, que pediu para a amiga conhecedora do idioma traduzir. A história com o tempo ficou clara. Angela se fascinou pela Síria e se apaixonou por um homem preso por estuprar uma menina de 15 anos em 2014. O nome dele é Hassan Kiko.

Ele vivia na Suíça desde 2010, tendo conseguido asilo como perseguido pelo regime do ditador sírio Bashar al Assad antes mesmo da guerra civil que assolou o país. Trabalhou como cabeleireiro e, já inserido na cultura local, acabou cometendo o crime bárbaro que o levou à prisão de Limmattal em Dietikon, Zurique. Mesmo atrás das grades ele conseguiu seduzir a guarda Angela. Já fascinada com o Oriente, ela não resistiu à ideia de fugir com o prisioneiro e viver uma aventura perigosa.

Três meses antes da fuga, Madgici já havia estranhado o fato de Angela ter ficado colada à TV durante um documentário sobre a Síria. Depois ela não conseguia dormir de tão agitada. Os indícios só se tornaram fato consumado quando ela simplesmente desapareceu do apartamento de ambos em Dielsdorf. Primeiro ele pensou que Angela foi morar com a amiga. Depois teve a certeza: ela fugiu com Hassan Kiko.

A polícia diz que a fuga de Kiko foi planejada com a ajuda de Angela Magdici, agora sua comparsa. Os guardas prisionais dizem não ter ideia de como a relação se desenvolveu entre os dois. Mas o diretor da prisão, Roland Zurkirchen, dá seu parecer.

— Como supervisores, precisamos manter uma relação profissional, mas, às vezes, é necessário falar em situação de confiança com os presos. Isso faz parte da construção de uma relação profissional e faz parte da vida cotidiana.

Zurkirchen ressalta porém que a distância adequada não foi mantida. E Magdici, baseado em informações da polícia, tem a forte suspeita de que ambos foram se juntar ao Estado Islâmico na Síria.

Mas a dor da perda ainda atormenta Magdici. Em entrevista à mídia suíça, ele não se cansa de lamentar a ausência de seu amor, mesmo um “amor bandido”.

— Eu a amava e queria ter filhos com ela.

Via Nordeste1  

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